os mais belos contos infantis (para crianças altamente viciadas em ópio)
Certo dia, no Alentejo, um tractor com 1267Km encontrou, à sombra de uma azinheira, um pente branco folheando uma revista finlandesa de escovas nuas.
Cumprimentou-o afectuosamente e desatou a contar que, no Iraque, os resistentes carregam as armas com olhos de crianças e testículos de sinaleiros reformados. Ouvira no noticiário das 15.
Depois, mais manso, levou a mão ao carburador e perguntou ao pente, branco, por sinal:
- És de osso?
- Não. Sou do Torreense, retrucou o pente, com os dentes todos de fora.
- Pois é! Logo vi que não eras destas bandas. Mesmo assim, estás convidado para a festa da minha revisão solene!
- Não me digas que já tens 1267Km! - exclamou o pente, realmente muito admirado.
O Alentejo é perturbador.
baseado e quase 100% cópia de "Conto de Natal para crianças opiómanas", de João Gesta, in Revista 365
Cumprimentou-o afectuosamente e desatou a contar que, no Iraque, os resistentes carregam as armas com olhos de crianças e testículos de sinaleiros reformados. Ouvira no noticiário das 15.
Depois, mais manso, levou a mão ao carburador e perguntou ao pente, branco, por sinal:
- És de osso?
- Não. Sou do Torreense, retrucou o pente, com os dentes todos de fora.
- Pois é! Logo vi que não eras destas bandas. Mesmo assim, estás convidado para a festa da minha revisão solene!
- Não me digas que já tens 1267Km! - exclamou o pente, realmente muito admirado.
O Alentejo é perturbador.
baseado e quase 100% cópia de "Conto de Natal para crianças opiómanas", de João Gesta, in Revista 365
2 Comments:
Gostei...gostei muito deste conto!! Gosto de finais surpreendentes e doces!!!
Ag vou deixar uma marca minha neste blog fantastico...uma marca de poesia...para a posteridade!Aqui vai(chama se "a vida"):
A vida é como um planeta com pessoas...
Vivemos em cima dele!
Ás vezes contentes, outras cheios de fome e euforicos...
Mas o que interessa é estarmos vivos!!!
Ass.: Miguel Quintilha (Pedro Magalhães)
Miguel Quintilha é o teu pseudónimo?
Inspirado por esta onda de poesia aqui vai um com um final ainda mais inesperado.
Vai Quintilha pelo prado
correndo e saltando
com uma felicidade
de quem arranjou um namorado!
Neste mundo gay
Quintilha é paneleiro.
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